Espero que você esteja gostando do nosso site. Se você quiser, conheça as psicólogas que atendem na Vila Olímpia presencialmente e também online por videochamada. Autor: Andreia Crocco Santos - Psicólogo CRP 06/146707
A depressão é uma condição de saúde mental séria uma vez que prejudica diversas áreas da vida das pessoas.
Trabalhar, estudar, se relacionar, se alimentar e aproveitar as pequenas alegrias do dia a dia se transformam em um desafio monumental. O que costumava trazer felicidade e motivação perde o sentido.
A depressão é uma das condições mais comuns, com mais de 300 milhões de casos diagnosticados ao redor do mundo. No Brasil, só em 2019 foi identificado que 10,2% da população com 18 anos ou mais receberam diagnóstico da depressão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esses dados mostram que precisamos falar (e muito) sobre depressão para facilitar a identificação dos sintomas e promover a busca por tratamento adequado.
O que é depressão?
Depressão, ou Transtorno Depressivo Maior, é uma condição caracterizada, sobretudo, por um humor depressivo persistente.
A pessoa depressiva sente uma tristeza inexplicável durante a maior parte do dia. A desesperança, a sensação de vazio e o desânimo se manifestam sem motivo e perduram por semanas.
Além disso, o depressivo começa a perder o interesse e o prazer pela vida. Ele deixa de ver sentido em seus objetivos, não consegue encontrar razões para se esforçar no trabalho ou faculdade, e qualquer situação é motivo para se afundar em pensamentos autopiedosos.
A depressão possui vários graus de severidade, desde leve até grave e com características psicóticas. É complicado comparar casos depressivos por conta disso.
Os sintomas de cada grau diferem em intensidade e frequência de manifestação, fazendo com que cada caso tenha características singulares.
Pessoas de qualquer idade podem ter depressão, sejam idosos, adultos, adolescentes ou crianças.
Os sintomas da condição são frequentemente notados por pessoas próximas e não pelo depressivo, principalmente no caso dos mais jovens.
Ideias equivocadas sobre a depressão
Embora seja uma das condições de saúde mental mais comuns e debilitantes, ainda circula muita desinformação acerca da depressão.
Você provavelmente já escutou alguém se referir à doença como “preguiça”, “falta de vergonha na cara”, “fraqueza” ou “frescura”.
Como a fadiga e falta de interesse são sintomas acentuados da depressão, grande parte dos indivíduos diagnosticados não sente vontade de realizar atividades diárias ou cansam com rapidez após executá-las.
Pessoas depressivas também podem ser taxadas de “pessimistas”, “desagradáveis” ou “inconvenientes” por quem desconhece pelo que elas estão passando.
A pessoa depressiva não tem controle total sobre o que está sentindo. Ela não pode simplesmente escolher não ficar triste em momentos sociais.
O humor depressivo pode ser melhorado com certas técnicas e atividades simples, mas não é impossível combatê-lo completamente sem tratamento.
Essas ideias equivocadas contribuem para os sentimentos de inadequação e vergonha, bem como afastam as pessoas da busca pelo diagnóstico. Pessoas que percebem uma mudança significativa em seu jeito de agir e pensar podem não buscar ajuda psicológica por medo do julgamento alheio.
Quais são os sintomas da depressão?
Abaixo, confira os sintomas mais comuns da depressão:
- Falta de interesse: perda súbita de interesse por atividades antes consideradas agradáveis. O desinteresse generalizado conduz a pessoa ao isolamento;
- Apatia: se torna difícil se conectar com as emoções, gerando uma desagradável sensação de estar emocionalmente anestesiado;
- Sensação de vazio: a pessoa depressiva sente que falta algo em sua vida, mas não consegue identificar o que;
- Distúrbios do sono: a dificuldade para dormir é um dos sintomas mais comuns. O depressivo pode ter tanto problemas para adormecer quanto dormir demasiadamente;
- Fadiga: com a produção irregular de neurotransmissores do bem-estar, como dopamina e serotonina, o depressivo sente fraqueza, cansaço e desânimo antes ou durante a execução de qualquer atividade;
- Sentimento de culpa inexplicável: é normal o depressivo se culpar por situações não relacionadas a ele ou por erros cometidos no passado;
- Pensamentos negativos: pensamentos como “ninguém gosta de mim”, “não sou bom em nada” e “de que adianta tentar?” se tornam corriqueiros;
- Diminuição da capacidade de concentração: o depressivo começa a ter muita dificuldade de prestar atenção em tarefas simples;
- Baixa autoestima: a baixa autoestima é o resultado de pensamentos negativos, culpabilização e humor depressivo; e
- Ideação suicida: em casos graves, a depressão pode causar pensamentos suicidas.
Se não tratados, os sintomas da depressão podem prejudicar a vida diária. A pessoa depressiva deixa de performar bem no trabalho, na faculdade e nos relacionamentos. Com o tempo, a sua vontade de cuidar de si se esvai e ela não vê sentido em cuidar da aparência, tomar banho, arrumar a casa ou se levantar da cama.
Quais são as causas da depressão?
Diferentemente das doenças do corpo, as doenças da mente não costumam ter uma única causa. Elas são desencadeadas por um conjunto de fatores, como histórico familiar, fatores ambientais, sensibilidade ao estresse e experiências traumáticas.
É comum indivíduos desenvolveram depressão após viverem eventos estressantes, como acidentes, diagnóstico de uma doença crônica ou terminal, término de relacionamento, situações de violência, bullying e morte de alguém querido.
Pessoas que possuem histórico familiar de depressão, como pais ou avós depressivos, têm risco 2 a 4 vezes mais elevado de desenvolver a condição em algum momento da vida, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM V). O mesmo é válido para casos de outras condições de saúde mental na família.
Quem já possui o diagnóstico de uma condição, como ansiedade generalizada, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtorno do pânico, também pode desenvolver depressão. Quando isso acontece, ela tende a se manifestar em um grau menos severo.
Hábitos ruins e estilos de vida desregrados são outros fatores comuns que corroboram para o surgimento da depressão.
Sedentarismo, dieta irregular, alcoolismo, vício em redes sociais, estresse crônico proveniente do trabalho, relacionamento ou outra área da vida… Todos esses elementos podem causar depressão. Por isso, nós precisamos ficar atentos para a qualidade dos nossos hábitos e experiências de vida.
Quais são os tratamentos para a depressão?
O tratamento da depressão é feito mediante a combinação de terapia e medicamentos psiquiátricos, receitados pelo médico psiquiatra.
Enquanto o tratamento medicamentoso atua na contenção dos sintomas, a terapia auxilia o paciente a mudar padrões de pensamento e comportamento prejudiciais.
A duração de ambos depende do quadro depressivo de cada indivíduo. O acompanhamento psicológico, por exemplo, pode durar meses, anos ou até a vida inteira. Em alguns casos, o paciente com depressão desenvolve gosto pela terapia e dá continuidade às sessões após a cura da doença.
O psicólogo ajuda o paciente a compreender como a depressão funciona e a desenvolver métodos para contrapor sintomas, como pensamentos de autopiedade e ruminações do passado. Consequentemente, a sua capacidade de resolver conflitos, ter uma convivência agradável com outros indivíduos e de pensar positivo melhora.
A pessoa depressiva não costuma procurar o tratamento psicológico sozinha. São os familiares, amigos e cônjuges que a incentivam a ver um psicólogo e investigar a condição da sua saúde mental na maioria dos casos. Logo, o apoio das pessoas queridas é essencial para que o depressivo consiga iniciar e finalizar o tratamento com sucesso.
Existe prevenção para a depressão?
Para reduzir as chances de desenvolver depressão, é importante aprender a gerenciar tanto o estresse quanto a ansiedade e o pessimismo na vida diária.
Ninguém está imune a situações negativas, como conflitos com o cônjuge, uma fechada no trânsito e a rejeição de uma vaga de emprego. A nossa vida é constituída por altos e baixos. Embora não tenhamos capacidade de controlar fatores externos, podemos controlar a maneira como respondemos a eles.
Da mesma forma, podemos controlar os fatores internos que afetam o nosso bem-estar e saúde mental, como a qualidade dos nossos pensamentos e emoções. Muitas vezes criamos problemas para nós mesmos sem razão nenhuma, não é mesmo? Não precisa ser assim.
Você pode encontrar maneiras saudáveis de lidar com situações ruins, como respirar fundo na hora da raiva, não levar comentários desagradáveis para o pessoal e praticar meditação para clarear a mente quando estiver muito estressado.
Você também pode substituir pensamentos negativos sobre o passado, fracassos e memórias que lhe dão vergonha por pensamentos bons.
Em vez de se criticar excessivamente por erros, faça elogios a si mesmo por seus acertos e boas ideias. Quando se sentir para baixo, procure uma fonte de alegria e leveza para elevar o seu humor. Pode ser um filme bacana, um amigo ou um hobby.
É também indispensável consolidar hábitos bons, como se exercitar regularmente, dormir pelo tempo recomendado aos adultos (entre 6 e 8 horas) e ter uma alimentação formada por alimentos saudáveis.
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Autor: psicologa Andreia Crocco Santos - CRP 06/146707Formação: Pós-graduada em Psicanálise e os Desafios da Contemporaneidade. Pós-graduanda em Saúde Mental, Psicopatologia e atenção psicossocial. Atendimento Psicoterápico Clínico de casal e individual de adolescentes, adultos e idosos sob orientação psicanalítica e psicoterapia psicodinâmica